domingo, 29 de março de 2009

Texturas


Iniciando a atividade de reproduzir, com tintas, texturas.
Já realizei esta atividade com grafite, aqui utilizei a tinta látex e achei bem mais difícil. A própria secagem da tinta, mais rápida, dificulta o trabalho ou então, a falta de conhecimento de como realizar esta atividade.

Agrupamento


Um exemplo de agrupamento feito com pontos.

Exercicío feito com nanquim

quinta-feira, 26 de março de 2009

Pregnância e Agrupamento

Ao pesquisar pregnância e agrupamento encontrei uma descrição detalhada dos termos, a partir da análise da marca Canção Nova. Achei interessante e resolvi usá-la como exemplo e utilizando alguns trechos.
Neste endereço está a descrição completa http://blog.cancaonova.com/mac_inhos/2009/01/26/leis-da-gestalt-e-a-marca-cancao-nova/

Pregnância e Agrupamento


"Segunda as teorias da Gestalt, quando olhamos para uma forma não vemos suas partes isoladamente, mas sim seu conjunto, o todo. Para a nossa percepção, que é resultado de uma percepção global, as partes são inseparáveis do todo.

Pregnância da Forma: podemos dizer que os elementos com maior pregnância visual são aqueles com maior: equilíbrio, clareza, unidade e harmonia, ou seja, quanto mais fácil o entendimento visual, maior será sua pregnância, enfim, uma Boa Gestalt. João Gomes Filho, diz: “A pregnância é a lei básica da Percepção Visual da Gestalt.”A pregnância da forma está na marca da Canção Nova. Equilíbrio, clareza e harmonia estão incutidas na marca.

Harmonia: é a disposição formal e a organização no todo ou entre as partes de um todo. Nela predominam os fatores de equilíbrio, de ordem, de regularidade visual na composição, possibilitando leitura simples e clara.

Equilíbrio: é o estado de distribuição das forças que agem sobre um corpo, e se compensam mutuamente, por meio de forças de igual resistência que puxam em forças opostas.Os conceitos de harmonia e equilíbrio estão contidos na marca da Canção Nova.
Não se percebe nenhum objeto como único ou isolado. Ver algo implica em determinar-lhe um lugar no todo: uma localização no espaço, uma posição na escala de tamanho, claridade ou dinâmica. (ARNHEIM, 1980, p.4)"

Nivelamento e Aguçamento

Embora possamos caracterizá-los, cabe ressaltar que os dois, frequentemente, ocorrem na mesma obra.

Aguçamento


O aguçamento realça as diferenças, intensifica a obliquidade. Enfatiza o irregular, o assimétrico, o incomum e o complexo. O aguçamento aumenta a tensão.
Nesta obra de Portinari podemos perceber o movimento da cena. Ela não é estática. Nem previsível. Conforme o olhar caminha, percebemos vários elementos que ditam o seu ritmo. A tensão está presente.

Obra: Mulher e Crianças ( 1940) - Cândido Portinari

Nivelamento


Elementos que caracterizam o nivelamento em uma composição: unificação, realce da simetria, repetição e eliminação da obliquidade. O nivelamento envolve também uma redução da tensão.
Aqui, vemos a repetição dos elementos, embora haja na roupa alguns traços obliquos, não existe tensão. Há um equilibrio em toda a composição.
Obra: Juízo Final (Pormenor) - século XIII- Corpo Di Marcovado ( Activo 1265)
Mosaico - Batistério, Florença

quarta-feira, 25 de março de 2009

Cores belas e feias

" A principal dificuldade na harmonização de cores provém da alteração que elas sofrem em presença uma das outras." (Israel Pedrosa)
Cada cor por si só já traz uma bagagem de informações. Associações são desencadeadas, o azul acalma, pois lembra o céu, vermelho é excitante... Mas, em combinação com outras cores a mesma cor que acalma ou excita pode demosntrar sensações distintas.
"O valor exato de cada cor dependerá do conjunto em que é vista, de um contexto colorístico". (Fayga Ostrower)
Sendo assim devemos falar de combinações belas e feias. E, este é um universo de experimentações e estudos infindáveis.
Ainda temos a questão cultural interferindo no conceito de cores belas e feias, bem como o tempo.
Basta lembrar de como a moda, por exemplo, dita padrões que já foram, em alguns momentos, impensáveis, desde a combinação de cores como de padronagens dos tecidos.

Cor


Difícil pensar em cores "belas" e "feias". De acordo com a aplicação umas se encaixam melhores do que as outras.
Adoro o azul, minha casa tem quase este primeiro tom das cores belas, mas não visto azul, sem ser do jeans. Já o cinza, que está nas combinações de cores feias, tenho várias peças deste tom, principalmente em roupas de frio.
As cores mais pesadas estão associadas aos tons mais escuros. Principlamente os tons terrosos, que nos colocam para o chão. O vermelho, pela carga emotiva que traz em si é muito pesado.
E a leveza está associada ao tons pastéis.
Atividade realizada em placa de celulose e tinta latex.

Só para ilustrar... Um exemplo de combinação de cores na minha atividade profissional

Esta foi uma caixa que pintei e fui caminhando das cores mais claras para as mais escuras, depois da listra preta, marrom, havia colocado só tons escuros, com a idéia de uma caixa de lápis de cor. O resultado ficou feio, a caixa ficou muito pesada neste lado, parecendo até torta. Então refiz...Lixei e repintei , voltando com as cores iniciais. Ficou mais equilibrada.
Quando se pensa em cores a idéia é de harmonia.

terça-feira, 24 de março de 2009

Criar composições utilizando papéis coloridos, trabalhando as seguintes questões: verticalidade, horizontalidade, ordem e desordem.

Verticalidade


Floresta de Eucaliptos

Aqui, em Aracruz, é parte de nossa paisagem. E, além da verticalidade que elas nos impõe, poderíamos adicionar a ordem, pois os plantios tem padrões de espaçamento.

A colagem é uma atividade interessante, porque nos apropriamos de algo já pronto e damos a ele um novo significado.

Horizontalidade


De imediato,veio a idéia das pautas de um caderno. Talvez, por causa das atividades com linhas.

E ao ver as palavras pensei no padrão horizontal de nossa escrita. Fiquei na dúvida se esta atividade pode ser considerada dentro do desenho.
Lembrei dos trabalhos, com palavras, lindos por sinal, do Hilal Sami Hilal.

Então, por que não?

Ordem


Este com certeza seria um trabalho que não mostraria para ninguém, pela sua apresentação. Mas, como foi pedido que se descrevesse as diferenças em se trabalhar com um ou outro material, resolvi usá-lo como exemplo.

O recorte e a colagem vejo como uma atividade mais demorada. E, nesta em especial, que tinha de ser observada uma ordem, de muita atenção.

Pode ser notado que colei alguns papéis em lugares errados e quando fui trocar, já havia danificado a superfície em que estava trabalhando.

Um outro detalhe, e isso serve para qualquer tipo de atividade, é a qualidade dos materiais utilizados. Usei uma cola muito aguada, que enruga demais o papel. Da Bic, não recomendo, melhor voltar à velha Tenaz, dos tempos de colégio.

Adoro colagens, acho que conforme vamos passando as páginas de revistas, recortando aqui um detalhe, dali uma imagem... vamos tendo novas idéias de composições.

Desordem


Será que a desordem está sempre associada à rapidez? Despreocupação, acaso?

Bem, esta atividade foi feita deste modo. Sobras dos recortes da atividade anterior coladas ao acaso.



segunda-feira, 23 de março de 2009

Reproduzindo...




Fazer desenho semelhante, ao feito no paint brush, no papel e colorir.


Ao transferir o desenho para o papel, que já não é tão preto, cobri "as voltinhas" primeiro com tinta branca, para que a cores ficassem mais próximas do real.


O manuseio de materiais distintos e, consequentemente, a especificidade de cada um desaparecem quando se trabalha com softwares gráficos, embora estes também permitam criações fantásticas.


Por exemplo, é possível fazer um trabalho aquarelado sem precisar de água, pincel, toda a técnica de molhar e secar o papel, chegar nas tonalidade das cores adequando a quantidade de água..., enfim, tudo se transforma em cliques.

Utlizando o paint brush


Orientação: traçar linhas aleatórias e preencher os espaços com cores.

Não utilizo o paint em meu dia a dia, então fui fazendo rabiscos bem simples, brincando de fazer voltinhas... Na hora de preencher as cores, dei um clic errado e o fundo ficou todo preto. Lembrei, no mesmo instante das luzes de Natal.

É interresante notar como interferências externas podem ser agregadas ao nosso trabalho e passam a fazer parte deste processo de criação.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Exercícios com linhas, expressando as seguintes ideias (difícil tirar o acento): velocidade, força, leveza, padrão e ordem.

Velocidade

Traços rápidos como o vento que sopra forte.
O movimento talvez tenha tido mais velocidade do que a idéia final do trabalho.??
Pinceladas rápidas e seguidas.
Pincel fino e naquim.

Força

Pressão no traço. Linhas curtas, porém em grande quantidade.
A corda que amarra, prende... o nó que se faz. E, depois, tão difícil desfazer.
Lápis 4b e 6b.

Leveza


"Sementes voadoras" soltas no ar...
Pinceladas leves e curtas.
Pincel fino e nanquin.

Ordem


Obedecendo uma sequência, exercício ordenado.

Lápis 4B

Acaso



Aqui a linha flui livre, o movimento é leve.
Lápis 4b.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Utilizando resíduos de perfurador de papel

Um exercício mais livre.





Como trabalho muito com tecidos pensei em uma padronagem. O resultado, talvez por causa da cor, ficou parecendo mais com azulejos.
Aqui, fiquei preocupada de deixar tudo alinhadinho. Mas não usei réguas.

Composição com pontos


Fiz uns exercicíos usando lápis, caneta, mas o que mais gostei foi deste com o nanquim e a ponta de um pincel. A diminuição da quantidade de tinta, conforme se vai fazendo os pontos gera uma infinidade de idéias.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Desenho Livre

As pedras... Tão maiores na minha visão...
Só porque tentei subir em uma delas e não consegui. Por isso se tornou tão grande, tão alta para mim.
Obstáculos.... desafios. Metas para serem alcançadas.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Depois das férias... ao trabalho.
Pensei, por algum tempo, qual seria o meu desenho. A folha em branco é desafiadora.
Resolvi fazer de memória a imagem da foto que postei, pois passei as férias neste lugar, 15 dias olhando essas pedras, este mar... Itacoatiara. Itaquá, para os íntimos.
O desenho em si. Foi prazeroso, em algums momentos. . Comecei com o lápis 4B e quando passei para o 6B, achei que tivesse estragado tudo. Cheguei a pensar em desistir. Não quis usar a borracha... Neste instante fiquei frustrada, desanimada... . Persisti e fiquei satisfeita com o resultado. Poderia ter ido um pouco mais, detalhado mais... mas cansei. Quem sabe outra hora??
Trabalhei no silêncio e o barulhinho do atrito do lápis com o papel é bom de ouvir. Perceber a pressão da mão que trabalha.

Prainha

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